Quem gosta de poesia?

 


Wislawa Szymborska nasceu em 1923 em Bnin, atualmente um bairro da cidade de Kórnik, na Polônia.  

Quando tinha 8 anos, mudou-se com a família para Cracóvia, onde estudou posteriormente Literatura e Sociologia.  Começou a escrever poemas para jornais e revistas por volta dos 22 anos de idade e publicou cerca de 12 pequenas coletâneas ao longo de sua vida. 

Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura em 1996, aos 73 anos, tornando-se conhecida e traduzida em outros países e idiomas.  Faleceu em 2012, em Cracóvia.

A escritora viveu num período assolado pela violência da Segunda Guerra Mundial e seus reflexos posteriores, como a introdução do regime comunista na Polônia do pós-guerra, o cerceamento à liberdade de expressão e o pessimismo de uma geração marcada pela opressão política.  Os temas iniciais da sua poesia chegaram a exaltar a ideologia partidária, mas o desencanto fez com que mudasse a abordagem, passando a apresentar o socialismo real e um olhar afiado, bem humorado e curioso sobre a vida comum.  Também buscava inspiração a partir de assuntos inusitados, como as ciências naturais, especialmente a biologia e a astronomia.  Outra característica presente em sua obra é a metáfora do "mundo como um teatro", um palco onde homens e mulheres entram e saem de cena, representando diversos papéis.  Wislawa Szymborska é considerada uma das poetas mais extraordinárias do século XX.

O texto acima foi traduzido pela professora Regina Przybycien e faz parte da primeira coletânea publicada no Brasil: Poemas, da editora Companhia das Letras (2011). 

Fonte: Companhia das Letras












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