Ler e escrever: direitos essenciais

 


Prezada leitora e caro leitor,
Se você está lendo esse post neste instante, é porque em algum lugar e momento lá do seu passado alguém te ajudou a entender o que as letras diziam e mostrou que era possível expressar ideias através das palavras.  Já parou para pensar como seria sua vida se você não soubesse ler nem escrever? É por isso que no próximo dia 14 de novembro lembramos como a alfabetização – seja no âmbito tradicional ou sob a perspectiva atual dos multiletramentos – é um direito essencial de todas as pessoas, para que tenham a capacidade de compreender, usar e refletir sobre o que leem, ampliando seus conhecimentos e participando da vida em sociedade. 
Um abraço e boas leituras!
Letras de carvão
De Irene Vasco, ilustrado por Juan Palomino e com tradução da Márcia Leite (Editora Pulo do Gato, 2016)

"Na pequena cidade de Palenque - que na língua espanhola significa quilombo - quase ninguém sabia ler. Com o propósito de ajudar a irmã a decifrar as cartas que recebia, e contando com a ajuda do dono da mercearia, uma menina começa a descobrir o que as letras e as palavras significam, e não demora muito para que um mundo novo de possibilidades se abra para ela e para todos os habitantes de seu povoado. Essa é a história que a mãe conta ao filho ao se lembrar da própria infância e de como aprendeu a ler e a escrever.
Ao contar uma história dentro de outra história, esta narrativa relata também como os habitantes de pequenos povoados e de comunidades quilombolas puderam ter acesso à língua escrita sem que para isso tivessem de perder o vínculo com suas tradições mais genuínas. Os desenhos de Juan Palomino reforçam a importância de valorizar a cultura local, em que crianças e adultos brincam, trabalham e se divertem em meio a uma natureza exuberante, festejando e compartilhando a vida e os saberes. O livro baseou-se nos relatos de mães comunitárias colombianas durante oficinas de leitura ministradas pela autora."
 
Tecnologias digitais na alfabetização
De Isabel Cristina Alves da Silva Frade e colaboradoras (Editora CEALE/FAE/UFMG, 2018) – Ebook disponível neste link.

A obra traz os resultados parciais de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida pelo Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (CEALE/UFMG), com foco na utilização de jogos e atividades digitais para a aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico da escrita.  A proposta teve como público-alvo crianças dos três primeiros anos do Ensino Fundamental no município de Belo Horizonte (MG), e pretende aproximar os campos da pesquisa e do espaço escolar para inspirar professores no uso das tecnologias - em especial os jogos digitais - de uma forma reflexiva e colaborativa no contexto educativo.  Segundo as autoras, “o jogar na escola proporciona a vivência do grupo, proporciona viver juntos respeitando as regras do jogo, respeitando uns aos outros em suas opiniões, em seus tempos de aprendizagem: respeito, solidariedade e compreensão das possibilidades do outro.”

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